Confira algumas dicas simples para superar uma demissão

Em nossa vida vivemos ciclos que têm início, meio e fim, em todas as áreas da vida. A finitude de tudo é uma das únicas certezas que temos.

Por que nós tememos a perda? Acredita-se que o temor venha em pensar nas consequências que surgem após ela acontecer. De todas as transformações, a perda é a mais definitiva e profunda. Da perspectiva da nossa vida aqui na terra, pura e simples, o que há no fim de um ciclo é o sentimento que ele nos deixa, a saudade, o encerramento de uma história, o cessar de um trabalho.

Quando perdemos algo de modo repentino ou inesperado, é comum passarmos pelo processo de luto. Passamos pelo luto quando perdemos alguém, mas também passamos quando perdemos algo que gostamos, como um trabalho ou um relacionamento. Estudiosos alegam que diante da perda, qualquer ser humano passa por cinco estágios: Negação, Raiva, Barganha, Depressão e Aceitação. Esses estágios não necessariamente são subsequentes, podendo estar misturados e serem vividos ao mesmo tempo.

A reação inicial perante a perda é a de procurar culpados, alguém em quem se possa descarregar a dor. Esta atitude, além de gerar novas dores e não ser o caminho certo a se tomar, gera ainda mais frustração e angústia. Não traz o que foi perdido de volta. Negar é não poder ver e usar recursos para afastar a realidade que dói.

Ter raiva é querer culpar alguém. É procurar um responsável pela dor. A raiva é necessária para descarregar, mas é um esforço quase em vão que nos liga ao passado e de nada adianta.

Barganhar é tentar negociar com o destino. É a tentativa de trazer de volta o que já foi, muitas vezes pensando ou falando o tempo todo no assunto.

A depressão é o último estágio antes da aceitação, e não é por acaso. Quem se deprime está mais perto de ver as coisas como elas são e ver a devastação que a perda causou. O perigo desse estágio é o tempo de permanência. A depressão rouba a nossa vida e por isso deve ser combatida o quanto antes.

Finalmente, a aceitação é o processo que nos torna capazes de ver, tocar, falar sobre a perda e, ao mesmo tempo, deixá-la ir para onde tiver que ir, longe de nossos domínios, de nosso controle racional. Lembrando: deixar ir não significa esquecer! Tampouco, não sofrer nunca mais. Deixar ir é fazer as pazes com o tempo, com novas chances que a vida traz, com a única certeza de que absolutamente tudo muda e que é preciso se transformar.

demissão de um emprego é apenas uma fase que foi completada. A vida continua ali para ser vivida, e devemos encarar este momento como algo que temos de superar, assim como tudo o que não nos faz bem e que não pode nos permitir deixar de viver.

Por Paula Dias (Coach de Carreira e Vida) e Alicia Goldsztejn (Psicóloga e Consultora de Carreira da equipe Paula Dias Coach).

Um abraço para todos.

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