Se há uma dica valiosa para qualquer área da sua vida, esta é: “Antes de qualquer coisa, invista em autoconhecimento”.
Se há uma dica valiosa para qualquer área da sua vida, esta é: “Antes de qualquer coisa, invista em autoconhecimento”.
Autoconhecimento se trata, na verdade, de aprender a lidar com a inteligência emocional e assim usá-la a seu favor, sempre.
O que isso significa? Significa realizar uma espécie de “mapeamento” do si mesmo: suas características; pontos fortes e que precisam ser melhorados; suas reais pretensões, tanto pessoais como profissionais, pois no final, as duas vertentes sempre caminham juntas.
Focando-se agora no contexto profissional, o primeiro ponto de um bom planejamento de carreira para que traga o autoconhecimento como um dos pilares essenciais, é visualizar, através de técnicas e ferramentas, exatamente onde o profissional está e onde deseja chegar.
Ou seja, identificar objetivos e quais os passos que precisam ser dados para alcançá-los.
Desta forma, um plano de carreira bem traçado e bem conduzido, além de direcionamento estratégico, permite traçar metas de acordo com objetivos reais ao perfil do profissional, evitando assim frustrações e desmotivações durante o processo, seja de recolocação ou de transição de carreira.
Porque é fato, se o profissional não se conhece o suficiente a ponto de identificar seus objetivos com clareza, correrá o risco de tomar decisões equivocadas por estar altamente influenciado por fatores externos, ao invés de focar em quem se é de verdade.
Aliás este é um erro bastante comum e algo que não se pode cometer, pois impacta diretamente no futuro da carreira e da vida do profissional, pois quase sempre a percepção da escolha equivocada demora a acontecer e surge através dos temidos reflexos: insatisfação por não atingir objetivos e pretensão salarial almejados; sensação de jamais ser reconhecido; desmotivação, etc.
Daí a importância de se investir, logo de início, em autoconhecimento, já que este possibilita um processo de (auto)avaliação em que se deparará com pontos a serem melhorados e demais questões que possam ser propulsoras de mudanças ou que estejam dificultando até então, além de identificar pontos fortes e habilidades, talvez até desconhecidas.
No mais, o autoconhecimento ainda reverbera em autoconfiança, o que também é primordial sobretudo, como meio de saber lidar com as inseguranças da vida como um todo.
E como explorar seu autoconhecimento? Há diversas formas e meios no mercado, mas o passo inicial acaba sendo sempre o mesmo: identificar os pontos fortes e fracos através de um olhar pragmático voltado a si mesmo. Se preciso, faça esse “levantamento” preliminar com a ajuda de superiores/colegas de trabalho/amigos/familiares, isso permitirá uma clareza maior para contrapor: quem se é na verdade X a imagem que se está passando em seus círculos.
E claro, este é somente o início mesmo. Muitas vezes a terapia é fundamental neste processo, para que o profissional se fortaleça e consiga enxergar e trabalhar os pontos exatos para alcançar a carreira a que está destinado.
Alcançar o sucesso pessoal e profissional na vida e na carreira dos sonhos não tem fórmula exata e nem segredos, mas exige disposição, foco, esforço, estudo e dedicação.
Outrossim, as próprias empresas empregadoras também têm imensos benefícios ao investir e incentivar o autoconhecimento em seus empregados, através de disponibilização de cursos, workshops, contratação de consultorias para análises de perfis organizacional e comportamental, etc. Isso significa direcionar um olhar “humanizado” e ao mesmo tempo “empreendedor”, impactando em maior comprometimento nas funções desempenhadas, quando estas encontram-se alinhadas aos propósitos e anseios dos funcionários. O resultado? Certeiro: Estando bem consigo, o empregado torna-se, de fato, um colaborador.
Enfim, por qualquer ângulo que analise, o autoconhecimento sempre será o maior investimento feito em si mesmo!
Paula Dias