Outplacement – Um Benefício para o Funcionário Desligado. Porque não o próprio funcionário escolher a empresa de outplacement?
Outplacement – Um Benefício para o Funcionário desligado.
Porque não o próprio funcionário escolher a empresa de outplacement?
Sabemos que a política do outplacement é um dos grandes diferenciais das empresas, como forma de “humanizar” a demissão.
Como falamos, referido procedimento traz benefícios inúmeros, e por se tratar de algo proporcionado pela empresa ao ex-funcionário, via de regra, a consultoria especializada que prestará o serviço acaba sendo escolhida pela própria empregadora.
O processo de outplacement começa muito antes da comunicação efetiva do desligamento ao empregado. Geralmente, é planejado pelo RH-Recursos humanos, muitas vezes, já em parceria com uma consultoria especializada de carreira.
Mas, e se os próprios funcionários escolherem a empresa de outplacement que querem ganhar como benefício pós-demissão? Já parou pra pensar nisso?
Pois bem, além de ser a nova prática do mercado, é um caminho muito interessante e que pode lhe reverter em benefícios ainda maiores, além do employer branding já gerado no mercado em relação à empresa que adota a política de outplacement em seu escopo.
Permitir que os funcionários escolham a consultoria especializada traz tranquilidade e segurança maiores ao setor de RH-Recursos Humanos, afinal, retira-se eventual correlação de determinação/imposição por parte da empresa com a obrigação do ex-funcionário de aceitar o que lhe está sendo “dado”, da forma como se apresenta e sem quaisquer objeções.
Até porque, o outplacement é proporcionado ao ex-funcionário, uma vez que se levou em consideração o seu merecimento para tanto, com base no seu desempenho enquanto parte da equipe da empresa empregadora.
Logo, por ser algo que resulta de merecimento do ex-funcionário, faz todo sentido que ele possa escolher a empresa que lhe prestará a consultoria.
No mais, conceder a prerrogativa de escolha aos funcionários, inclusive, retira da empresa os impactos e responsabilidades sobre eventual insucesso do processo de outplacement, pois já sabemos que se trata de uma atividade de meio, cuja eficácia depende da dedicação daquele que pretende se recolocar no mercado.
Outra coisa importante é que essa autonomia ao empregado permite-lhe escolher uma consultoria que mais se adeque e combine com o seu perfil, bem como, preste seus serviços em alinhamento com os seus objetivos/meta de carreira.
A personalização da consultoria especializada é fundamental, vez que cada funcionário é único e tem características e metas distintas, daí a importância de proporcionar-lhes a faculdade de escolher seu próprio coach, sem este seja um critério genérico ao quadro de funcionários.
É claro que tudo isso reverbera no objetivo do outplacement: “humanizar” a demissão, demonstrando-se complacência e gratidão da empresa ao ex-funcionário, de forma que os dois lados saiam beneficiados.
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Um abraço para todos,
Paula Dias / Coach de Carreira e de Vida